Por mais de 500 anos, os povos indígenas, que primeiro povoaram o território brasileiro, viveram marginalizados, excluídos de políticas públicas e viram usurparem suas terras e direitos.
No Acre, onde se registram 16 povos indígenas, distribuídos em 36 terras, o governo busca reduzir os efeitos das injustiças socioeconômicas cometidas em terras brasileiras.
O Estado é um dos pioneiros no país a ter, na estrutura de governo, uma Assessoria Especial dos Povos Indígenas. Zezinho Kaxinawá, gestor da assessoria, ressalta que o destaque vai além e chega aonde se faz necessário – as aldeias.
“Na gestão do governador Tião Viana, temos avançado na educação, turismo, cultura, habitação, produção e saneamento básico, entre outros setores. Hoje, os povos celebram seus festivais em suas terras. Isso é a valorização cultural indígena. Há 20 anos, isso não acontecia”, pontua o assessor especial.
Empoderamento cultural
Zezinho Kaxinawá reforça que, com o fortalecimento cultural que o governo promove valorizando, por exemplo, os festivais promovidos em aldeias e a inclusão nas políticas públicas, surgiu também o empoderamento dos povos. “Os povos não buscavam reconhecimento por causa do preconceito. Agora, a gente vê entusiasmo e orgulho da parte indígena. O próprio governador Tião Viana prestigia os festivais”, completa.
Para celebrar as conquistas nesta semana em que se comemora o Dia do Índio, ações de promoção e valorização da cultura indígena têm sido realizadas nas aldeias.
Na aldeia Morada Nova, em Feijó, e na terra indígena Katukina-Campinas estão sendo promovidas atividades culturais com danças, comidas típicas indígenas e jogos. Em Tarauacá, com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), será promovido um ato em alusão ao Dia do Índio.
Na quinta-feira, 20, em Rio Branco, haverá um seminário de educação indígena que contará com palestra do doutor em educação Gilberto Dalmolin, especialista em povos indígenas, educação intercultural e educação ambiental.