As secretarias de Segurança Pública do Acre e de Rondônia, o Exército Brasileiro e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), se reuniram no Palácio Rio Branco para um alinhamento de informações e ações de combate aos crimes ambientais e fronteiriços.
Participaram do encontro o inspetor da PRF no Acre, Getúlio Azevedo, os secretários de Segurança do Acre e de Rondônia, os coronéis Paulo Cézar e José Hélio Pachá, respectivamente, e o comandante da 17ª Brigada do Exército de Porto Velho, general Lima.
Segundo o secretário Paulo Cézar, o Acre já possui uma cooperação firmada com o estado de Rondônia que possibilita uma atuação mútua nas áreas de interesse a segurança nas fronteiras, bem como a presença das forças armadas representadas pelo exército brasileiro, PRF e PF.
“Estamos aqui comungando dos entendimentos necessários para o combate aos crimes fronteiriços, pois essa reunião operacional é extremamente importante para vencer o crime organizado. Nós sabemos dos interesses estratégicos dessas organizações criminosas em relação ao Acre e seu posicionamento geográfico, por isso a necessidade de integramos ações para fortalecermos o combate necessário e tornar o Acre um ambiente nocivo a esse tipo de crime”, destacou.
De acordo com o secretário Pachá, os dois estados vizinhos têm buscado alinhar as ações de combate aos crimes fronteiriços. “Nós estamos atuando efetivamente desde o dia 2 de outubro do ano passado, em parceria com a Secretaria de Operações Integradas, bem como com a Secretaria de Segurança aqui do Acre. Essa integração e troca de informações entre os dois estados é de suma importância para alinharmos nossas ações de combate nessa região”, completou.
Na ocasião, o comandante da 17ª Brigada de Infantaria falou sobre a grande extensão de fronteira na região e as dificuldades que as forças enfrentam para proteger toda a área fronteiriça.
“Somando as fronteiras do estado de Rondônia com as do Acre, essa extensão é maior que a extensão de fronteira entre México e Estados Unidos. A diferença que a nossa é uma área de selva, peculiaridades de clima, dificuldade de locomoção. Com isso alinhamos durante a reunião várias possibilidades de integração para facilitar a atuação das forças de segurança nas ações de combate ao crime fronteiriço”, finalizou.
Por ser a primeira de várias reuniões, esta tratou especificamente de alinhamento e estreitamento de relações. Operações simultâneas serão pensadas e detalhadas em compromissos conjuntos futuros.