O acordo sobre mudanças climáticas, ratificado pelos líderes mundiais durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em 2015, entrou em vigor no início deste mês. O pacto estabelece mecanismos para que todos os países limitem o aumento da temperatura global e fortaleçam a defesa contra os impactos inevitáveis da mudança climática.
Reconhecido por suas políticas de preservação e uso sustentável dos recursos naturais, o Acre foi o primeiro governo subnacional a receber compensação por resultados na redução de emissões pelo desmatamento.
A entrega da certificação REDD+SES (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal com Benefícios Socioambientais) foi feita em Paris, durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 21).
“O acordo de país assinado pelos líderes nacionais. O Acre não participa diretamente desse compromisso, mas nós temos o compartilhamento e pacto, entre os governos do estado e federal, de colaboração das metas”, explicou a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas, Magaly Medeiros.
A gestora observa ainda que o estado tem obtido êxito na execução as políticas de baixa emissão de carabono, por meio da taxa de redução do desmatamento ilegal.
“Nós estamos contribuindo para essas reduções no Amazônia e mantido as nossas taxas. Nos últimos dez anos, reduzimos em 64% o desmatamento ilegal no estado e em 2015 esse percentual foi de 15%”, frisou.
Os indicativos são fruto das políticas públicas de baixa emissão de carbono adotadas pelo governo do Estado.
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