A maior cadeia de montanhas de mundo, a Cordilheira dos Andes, e floresta tropical mais extensa do planeta, a Amazônia, são dignas de tamanha grandiosidade. Desde as planícies encobertas pelo verde intenso da selva até os mais altos e imponentes picos nevados, a natureza se revela de várias formas, mas se converge em um dos cenários mais fascinantes da Terra.
Por toda sua beleza, história e cultura, essas regiões atraem, anualmente, milhões de pessoas dos cinco continentes. Para potencializar ainda mais o turismo, o governo regional de Cusco, por meio da Gerência Regional de Comércio Exterior, Turismo e Artesanato (Gercetur), lançará o Circuito Trinacional Amazônico-Andino durante a I Feira Internacional de Turismo. Uma rota que envolve a participação do Brasil, Peru e Bolívia.
Nesta quarta-feira, 12, uma comitiva liderada pelo governo do Estado e com a participação de representantes das prefeituras de Assis Brasil e Cruzeiro do Sul, governo de Pando (Bolívia), da Câmara Turísticos de Madre de Dios (Peru), agências de turismo e do setor hoteleiro partiu de Rio Branco com destino a cidade peruana de Cusco.
A consolidação deste novo corredor turístico colocará o Acre em posição estratégica, por conta de sua localização geográfica. “Queremos que o nosso estado deixe apenas de ser um corredor de passagem e se torne um novo destino turístico”, explica a diretora de Turismo da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo, Waleska Bezerra.
Acre na rota trinacional
Com mais de 80% do território preservado, o Acre se destaca, principalmente, pelo turismo ambiental. O estado abriga um dos maiores parques nacionais do Brasil. Na Serra do Divisor, lugar com a maior biodiversidade da Amazônia, é possível se conectar com a natureza e aproveitar as várias cachoeiras existentes no local.
O etnoturismo é outro grande potencial a ser explorado no Acre. Várias aldeias indígenas estão abertas para o mundo. Com o período mais crítico da pandemia de covid-19 superado, o número de turistas voltou a crescer. Atraídos pela curiosidade, por experiências espirituais ou mesmo pela vivência dos povos tradicionais dentro da floresta, estrangeiros encontram nestes lugares um verdadeiro refúgio para o corpo e a mente.
“Especialmente no Vale do Juruá, temos um potencial muito grande a ser aproveitado. Além da Serra do Divisor, onde será construída a maior tirolesa do Brasil, temos o Rio Croa, o Igarapé Preto e as próprias aldeias indígenas, que já proporcionam experiências fantásticas aos visitantes”, explicou Rita Ramos, chefe do setor de Monitoramento e Planejamento da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo.