Há dez anos o Acre foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Zona Livre de Febre Aftosa, o que representou um avanço na área da economia. Agora, o Estado pleiteia o reconhecimento internacional como área livre de peste suína clássica, o que deve ocorrer em 2016.
Para tratar do assunto, o diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), Mamed Dankar, participou de uma reunião em Brasília com técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), junto a representantes de mais 14 Estados que também buscam o reconhecimento.
Na ocasião, foram analisados os relatórios elaborados por fiscais agropecuários federais. Segundo Dankar, o Mapa tem até o mês de setembro deste ano para enviar a solicitação à OIE, por meio de um relatório técnico que comprove a ausência da doença no rebanho suíno, bem como a garantia de que os Estados estão aptos a promover a defesa e sanidade dos animais, com fiscalizações de trânsito e o acompanhamento nos criatórios e granjas.
“Para o Acre esse reconhecimento é muito importante, porque vai permitir a exportação da carne produzida no Estado, principalmente pela Dom Porquito, para todos os países, consolidando a cadeia produtiva da suinocultura”, destacou.