A carne suína acreana conquistou mais um importante mercado internacional. Desta vez, o Ministério da Agricultura da República Dominicana habilitou o Frigorífico Dom Porquito, localizado em Brasileia, a exportar a proteína animal ao país localizado na América Central.
Com o avanço da suinocultura nos últimos anos, o Acre já aparece entre os dez estados que mais criam porcos no país. O governador Gladson Cameli celebrou a mais nova conquista da agroindústria local. De acordo com o gestor, a expansão possibilitará mais desenvolvimento e geração de empregos no estado.
“O Acre é uma terra próspera e de muitas oportunidades para todos aqueles que queiram investir na nossa região. Recebo essa informação com muita alegria e na certeza de que estamos caminhando no rumo certo. Não tenho dúvidas que a carne produzida aqui chegará em muitos outros países”, enfatizou.
O trabalho desempenhado pelo governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf-AC), na fiscalização e controle da sanidade animal tem sido fundamental nos avanços conquistados. Desde 2016, a Organização Mundial de Saúde Animal reconhece o Acre como Zona Livre de Peste Suína Clássica.
“A gestão do governador Gladson Cameli tem fortalecido a nossa estrutura e contratado mais servidores porque sabe a importância do nosso órgão para o desenvolvimento do estado”, pontuou José Francisco Thun, presidente do Idaf-AC.
O consumo de carne suína tem crescido na República Dominicana, mas a produção nacional não é autossuficiente. No ano passado, foram importadas 120 mil toneladas e para 2023, a expectativa é de 130 mil toneladas, conforme projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Além do Acre, outros dois frigoríficos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina também receberam a autorização para exportar carne de porco ao país caribenho.