Os casos suspeitos de dengue reduziram consideravelmente no Acre. O resultado é fruto da parceria entre o governo do Estado e as prefeituras dos municípios que vêm intensificando ações preventivas no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Dados do terceiro boletim epidemiológico de 2016, divulgado nesta sexta-feira, 22, pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), apontam uma redução de 30% nas notificações, quando comparado com igual período de 2015.
Na segunda semana epidemiológica deste ano, de 10 a 16 de janeiro, foram notificados 510 casos suspeitos de dengue no estado. Destes, apenas três foram confirmados, representando 1% do total de notificações, 72 descartados (14%) e 435 ainda estão sendo investigados (85%).
Em 2015, em igual período, registrou-se 1.691casos suspeitos de dengue. Destes, 1.054, ou seja, 62% foram confirmados e 637 (25%) descartados. Os números indicam uma redução de 30% nas notificações e 62,3% na positividade.
A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Eliane Costa, disse que o resultado é satisfatório e que a população tem sido um importante agente de combate ao Aedes aegypti, seja verificando as caixas d’água, vasos de plantas, limpando seus quintais ou não jogando lixo que acumulem água nas ruas e em terrenos baldios.
Chikungunya e zika vírus
Segundo Eliane Costa, ainda não houve confirmação de zika vírus e chikungunya no Acre. Contudo, o Estado continua monitorando e notificando os casos suspeitos, e aguarda os resultados das amostras enviadas para análise no laboratório de referência, Instituto Evandro Chagas (IEC). Até o momento, foram notificados 88 casos suspeitos de chikungunya e 97 de zika vírus.