O secretário de Produção e Agronegócio (Sepa), Edivan Maciel, esteve durante toda esta quarta-feira, 11, em visita à sede da Embrapa Territorial, em Campinas (SP), para discutir os rumos da criação da Zona Especial para o Desenvolvimento Agropecuário dos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia, que será chamada de Amacro.
Ainda esta semana, o secretário havia se encontrado com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que garantiu os recursos para os estudos de aplicação e viabilidade da Amacro.
A Embrapa Territorial – unidade temática da Embrapa que atua na viabilização de soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação em inteligência, gestão e monitoramento territorial – foi a sede do encontro, além de grande parceira da construção do projeto, arquitetando sua viabilidade a partir do sucesso da zona de desenvolvimento Matopiba, que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Com a criação da Matopiba, na década de 2010, a região se viu com diversas transformações socioeconômicas ligadas à ampliação da infraestrutura viária, logística e energética tendo, entre outras consequências, o surgimento de pólos de expansão da fronteira agrícola baseados na adoção de tecnologias agropecuárias de alta produtividade.
Assim, após uma conversa com representantes do setor privado, o governador Gladson Cameli decidiu se unir aos estados do Amazonas e de Rondônia e trazer o modelo da Zona pela primeira vez para a região Norte, fazendo parte de seu programa de governo para o desenvolvimento do agronegócio como principal bandeira econômica do Acre.
“A Embrapa Territorial nos dará o apoio técnico e científico fará o estudo macrologístico agropecuário e nos apresentará a viabilidade econômica deste projeto. A criação desta Zona de Desenvolvimento é um pleito do setor produtivo dos três estados, que conta ainda com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Acre. Estamos unindo governo e iniciativa privada para alavancar a produção rural do Acre”, conta Edivan Maciel.