Com o objetivo de fortalecer a promoção de produtos acreanos nos mercados brasileiro e internacional, a Agência de Negócios do Acre (Anac) estuda a retomada de uso da marca Acre Made In Amazonia. Em nova reunião nesta quarta-feira, 19, representantes das entidades que devem compor o Comitê Gestor deliberaram quanto aos critérios de seleção e manual de uso da marca.
Criada inicialmente para atender a necessidade de divulgação dos produtos do setor moveleiro acreano na Europa, apresenta estilo simples e direto, contemporâneo, com o intuito de dialogar com grandes marcas do design.
“Foi feito todo um estudo, com o objetivo de alcançar a aceitação do mercado internacional”, detalhou Sirlânia Venturin, administradora de empresas, que integrou a equipe da Anac e fez parte de um grupo de trabalho que cuidou dos procedimentos legais para criação da marca, e atualmente é diretora de Turismo na Secretaria de Estado de Turismo (Sete), indicada pela Sete como membro do Comitê Gestor.
Devidamente registrada no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), a marca Acre Made In Amazonia é propriedade do Estado do Acre, utilizada, atualmente, para promover e agregar valor ao artesanato acreano, produto premiado e com grande aceitação no exterior.
Segundo a diretora de Planejamento da Anac, Jaurícia Ferreira, um grande número de empresas tem manifestado interesse em aderir à ela. “Por conta disso, iniciamos o processo para instalação do Comitê Gestor, instância com competência para decidir como utilizar a ferramenta”, declarou.
Na avaliação do jornalista Gilberto Lobo, a marca é uma importante ferramenta de comunicação, que pode ser aperfeiçoada para uso nas novas mídias. “Para mostrar fases diferentes de uma marca, é normal que ela passe por um redesenho, uma atualização de conceito, se adapte à nova realidade dos mercados, às novas mídias”, ponderou Gilberto.
De posse da minuta do decreto para instalação do Comitê Gestor, critérios de seleção das empresas e do manual de uso da Acre Made In Amazonia, uma nova reunião ficou agendada para que o comitê possa decidir quanto à retomada da marca.
“Nossa proposta, então, foi criar duas frentes de trabalho, uma que olhará para a marca e o conceito, e outra para aperfeiçoar o documento com regras de uso”, concluiu o diretor executivo da Anac, Manoel Pedro Gomes (Correinha).