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A criatividade de Adaudete fez com que a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) reconhecesse sua propriedade como uma unidade de referência produtiva, na região, apta a receber investimentos para viabilizar a visita de outros agricultores interessados em agregar conhecimentos e compartilhar experiências na área de cultivo de hortaliças.
“A minha terra é muito encharcada e não servia para produzir hortaliças do modo tradicional. Toda vez que eu plantava a alface, encharcava, sujava ou dava praga. Pensei: ‘Todo mundo faz um canteiro em casa [trepado] e dá certo’. Então, se trepasse o meu alface não iria mais encharcar e eu não precisaria forçar tanto a coluna descendo e subindo”, relembra Augustinho.
A experiência de anos de trabalho agrícola e os estudos que desenvolveu por meio da própria lavoura fizeram com que o agricultor construísse leras suspensas, utilizando madeira e PVC. O investimento de R$ 28 mil no novo modelo de horta foi capitaneado pela Seaprof.
“Já estou há oito meses colhendo deste sistema. Modifiquei novamente, pois observando a plantação de alface percebi que a última fileira de lera ficava muito exposta à umidade e à primeira a luz solar, de modo que nas canaletas do meio as verduras se desenvolvem melhor. Portanto, adaptei novamente. Elas continuam suspensas, mas todas na mesma altura”, explicou.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”302308″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1508562905302{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1506730863499{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][vc_column_text]
Agricultura familiar
Na propriedade de dois hectares, conhecida como Colônia São José, vivem Augustinho, a mulher, quatro filhos e uma nora. Todos se sustentam da renda gerada pela agricultura familiar. Em 2016, o produtor comercializou R$ 18 mil, em 45 dias, com a venda de pimenta-de-cheiro. Foi quando decidiu, junto à família, adquirir um automóvel, que auxilia no transporte da mercadoria.
Atualmente, a família tem um rendimento médio de R$ 2 mil por semana, com a venda das hortaliças. Compreendendo a necessidade de expandir os negócios e melhorar a produtividade de sua área, Augustinho construiu um sistema de irrigação que lhe custou o investimento de R$ 35 mil. A plantação de mandioca também foi financiada por meio de crédito agrícola.
Povo empreendedor
Visionário, o agricultor, que criou o modelo de horta suspenso para driblar os problemas de encharcamento do solo, está de olho na criação de peixe e café.
“Já temos uma pequena criação de peixes, que utilizamos apenas para consumo próprio. Quero construir outro açude para produzir pescado e vender. Analisando o mercado, percebi que o café tem um bom preço de revenda e recebe bastante incentivo por parte do estado. Por isso, estou estudando a possibilidade de cultivar o grão aqui na minha colônia”, salientou Augustinho.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_column][/vc_column][vc_row css=”.vc_custom_1506730863499{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/qxNrbMdz05Y”][vc_column_text]
Governo parceiro
Com uma política de valorização do ativo ambiental consolidada, o governador Tião Viana tem apostado no desenvolvimento sustentável do estado, por meio do incentivo direto à agricultura de baixo carbono.
Dos R$ 101 milhões destinados à agricultura familiar, em 2017, R$ 2,3 milhões estão sendo executados em Porto Acre, por meio do plano agrícola desenvolvido pela Seaprof, que beneficia 581 famílias de produtores.
No município, o governo tem potencializado o fomento das cadeias produtivas da borracha, meliponicultura, horticultura, piscicultura e fruticultura. Há ainda investimentos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), nos Planos de Desenvolvimento Comunitários (PDCs), na implantação de Unidades de Referência, bem como nas ações de mecanização agrícola.
Segundo o secretário de Estado de Produção Familiar, João Thaumaturgo Neto, o conjunto dessas ações irá proporcionar o aumento da renda familiar dos agricultores, extrativistas e ribeirinhos, bem como a melhoria na qualidade de vida e, ainda, garantir o uso sustentável dos recursos naturais, consolidando a agricultura familiar de baixo carbono”, disse.
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