Prevenir e alertar é o melhor remédio. Com o tema “Falar é a melhor solução”, o mês de setembro foi escolhido para discutir saúde mental. Através de um olhar atento na área da saúde, os alunos do curso técnico de enfermagem do Instituto Dom Moacyr (IDM), trouxeram para o Viver Ciência, nesta quinta-feira, 21, uma forma de conscientizar os estudantes e a comunidade em geral sobre a prevenção do suicídio em nosso Estado.
Falar sobre suicídio é um assunto complexo, que envolve diversos fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e também culturais e tem sido falado com maior frequência pela campanha.
A aluna Bruna Isabelle, do curso de enfermagem, explica que os sinais nem sempre são claros, como a tristeza, angústia, solidão e desmotivação e geralmente chegam a passar despercebidos até dentro de casa. “Não noticiado, o suicídio é silencioso, na maioria dos casos. Familiares e pessoas próximas passam despercebidos e não entendem a motivação real do fato ocorrido”, explica a acadêmica.
Diversas escolas, órgãos públicos e privados do estado vêm desenvolvendo atividades de combate à prevenção e sensibilização, incluindo caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, no Brasil, mais de 10 mil suicídios por ano, e isso é um dado alarmante, conforme o primeiro relatório mundial sobre o tema, divulgado pela OMS em 2015.
Rompendo o tabu
Dez de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, por isso, durante todo o mês, conforme Lei Nacional instituída em fevereiro deste ano, o Setembro Amarelo foi criado para informar e esclarecer. Através da conscientização, as pessoas ficarão atentas e conseguirão identificar quem precisa de ajuda.