A arte como remédio para os enfermos. É com esse propósito que o governo do Estado, por meio da Secretaria Adjunta de Pessoas e Humanização, desenvolve o projeto ArteCura, em unidades hospitalares.
A sexta edição do projeto foi desenvolvida no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), nos últimos quatro meses.
Mais de cinco mil pessoas foram atendidas, com oficinas de sensibilização e intervenções artísticas que envolviam teatro, dança, poesia e música.
Durante cerimonia de encerramento realizada nesta quarta-feira, 23, na recepção do Huerb, gestores e servidores destacaram o sucesso da ação, que arrancou muitas gargalhadas, transformando o ambiente hospitalar em um local mais harmônico e aconchegante.
Rodson Souza, diretor do Huerb, destacou que a evolução na saúde dos pacientes envolve muitos fatores. “A presença desses jovens, trazendo alegria para dentro do hospital, não somente para os pacientes, mas também para os servidores, contribuiu significativamente para a melhora de todo o ambiente hospitalar.”
A psicóloga Rosiane Furtado explicou que o sorriso é sempre um bom remédio. “O projeto trouxe doses de alegria para os pacientes. Isso diminuía o estresse de internação e, ao mesmo tempo, fazia com que eles se sentissem acolhidos. Isso, sem dúvidas, interfere positivamente no quadro médico de cada paciente”, ressaltou.
Recém-operada, a dona de casa Sheyla Aparecida, 37, ficou emocionada com a intervenção artísticas da equipe da Humanização. “Eu estava lá dentro quando ouvi a música. Que coisa mais linda! São momentos como esse que nos fazem sorrir diante das dificuldades”, contou.
O trabalho de sensibilização dentro do Huerb foi um desafio assumido pelo governo do Estado. O ArteCura conta com o apoio e participação da Trupe SouRiso e de voluntários.
Interessados em participar das próximas edições devem procurar a Humanização, localizada no Palácio das Secretarias, no Centro de Rio Branco.
Francis Mary, representante da Humanização, observou que a arte promove a cura entre as relações. “O ArteCura tem um potencial curativo. Ele cura as relações que estão doentes, as relações entre as pessoas, entre servidores e gestores. E nada mais fundamental para a vida do que a arte de conviver e amar as pessoas que estão próximas”, comentou.