O projeto “Viva a Cultura da Floresta”, idealizado pela Biblioteca da Floresta, e coordenado pela Fundação Elias Mansour (FEM), foi aberto na manhã da sexta-feira, 15, com a participação dos alunos da escola Chico Mendes.
Acompanhados de professores, os estudantes do 3° ano do ensino fundamental, com idade entre 8 e 11 anos, mergulharam no universo das três exposições da Biblioteca da Floresta: “Arte Indígena: Esculturas e Desenhos”, “25 anos Chico Mendes Vive Mais” e “Povos da Floresta”.
A garotada, atenta às explicações, interagiu com a histórias contadas pelos guias do espaço. A aluna Taine Silva Souza, 8 anos, além de prestar atenção nas explicações, aproveitava para filmar e fotografar tudo que achava de interessante.
“Tô muito feliz e encantada. Nunca tinha vindo aqui e tenho que mostrar tudo lá em casa e para os meus amigos também, tá tudo filmado. Aqui é lindo. Gostei demais da parte sobre os povos da floresta. Amei tudo na verdade”, disse Taine.
A professora Vanislaine Bandeira conta que projetos como o “Viva a Cultura da Floresta”, estimulam o aprendizado dos alunos.
“Depois dessa atividade iremos trabalhar na sala de aula toda a experiência que vivenciaram durante a visita. Isso ajuda muito na formação deles. Agradecemos muito pelo convite da Biblioteca da Floresta. É algo fantástico esse lugar”, comentou a professora.
Após visitarem as exposições, os alunos assistiram ao vídeo do projeto “Tecendo Saberes: Manual das Crianças Huni Kui”, que narra a vida da aldeia, na Terra Indígena Kaxinawá do Rio Humaitá, no Acre, perto da fronteira com o Peru, com as histórias dos avós, a língua, as brincadeiras e o jeito de viver dos huni kuin. Ao final da sessão a escola recebeu três exemplares do livro.
A programação do projeto “Viva a Cultura da Floresta” se estende até o dia 30 deste mês, com palestras, visitas guiadas, contação de histórias e exibições de documentários, tanto na biblioteca como nas escolas.
“O público alvo é diversificado, buscando atender toda a comunidade, desde crianças do ensino fundamental a universitários e demais interessados”, comenta Sandra Silva, coordenadora do espaço”.