Uma blitz educativa realizada no último sábado, 13, no centro de Rio Branco, pela Secretaria de Educação Cultura e Esporte (SEE), por meio do Centro de Ensino Dom Bosco e pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Centro de Reabilitação, levou informação e conscientização sobre o autismo em nossa capital.
A atividade envolveu profissionais da educação e da saúde que trabalham com o autismo e a blitz foi um fechamento de um conjunto de ações realizadas em comemoração ao dia mundial do autismo, que é comemorado no dia 2 de abril.
Para a professora Ângela Vittorazzi, que é a chefe do Ensino Especial do Dom Bosco, a blitz é importante no sentido de levar a conscientização às pessoas. “Nosso objetivo é estar informando porque sabemos que a incidência do autismo tem aumentado muito e os médicos ainda não sabem a sua causa, por isso a importância de estarmos informando”, afirmou.
De acordo com a Associação Família Azul, atualmente em todo o Estado são mais de 10 mil crianças que possuem autismo, a maioria delas ainda sem um diagnóstico preciso. Por isso, no Dom Bosco, essas crianças recebem um atendimento especializado no contraturno, uma vez que elas são matriculadas normalmente no ensino regular.
As ações foram realizadas em parceria com o Centro de Reabilitação do Dom Bosco. A diretora do Departamento de Humanização da Sesacre, Francinete Barros, reforça a ideia de que trata-se ainda de um público que ainda não tem uma referência de tratamento mais especializado.
Segundo ela, há somente uma profissional e a maior necessidade é na área de neuropediatria. “A ideia do governador Gladson Cameli é trazer um centro com diversas especialidades, pois temos crianças sem ter feito uma consulta e isso precisa ser priorizado”, destacou.
Além da blitz educativa, as atividades em torno das comemorações do dia do autismo envolveram palestras realizadas por profissionais do Ministério Público (MPE) e também audiências onde foram discutidas as questões relacionadas ao autismo. “É importante os pais ficarem atentos aos pequenos detalhes que podem ajudar a identificar uma criança autista”, disse Francinete.