Em agenda em Brasília nesta quarta-feira, 11, o governador Tião Viana assinou acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para renovação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA-II). Devido à boa execução do programa, o governo garantiu uma economia de U$ 22 milhões em contrapartida.
O representante do BID no Brasil, Hugo Flórez, participou da reunião. Em uma nova missão no estado, no fim deste mês, uma comitiva irá conhecer melhor outras áreas de atuação do governo.
Com esse programa, o governo está investindo U$ 120 milhões de dólares em projetos que envolvem as cadeias produtivas da agricultura familiar e atividades florestais, de forma sustentável. Por exemplo, no último ano, 450 famílias de comunidades da Reserva Extrativista Chico Mendes foram beneficiadas com investimentos de R$ 2,6 milhões para os cuidados na extração da castanha.
Para Tião Viana, esses investimentos significam o esforço do governo para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico aliado à conservação da natureza. “Com isso, podemos melhorar a vida das pessoas e abrir um caminho de prosperidade. Nossos agricultores familiares e extrativistas têm a profissão mais bonita do planeta: conseguem cuidar da renda da família e cuidar da natureza, são os guardiões de defesa da floresta”, afirma o governador.
O PDSA II é executado pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Planejamento (Seplan) e de Extensão Florestal e Produção Familiar (Seaprof). Com isso, o governo garante a diversificação da economia, investindo em cadeias produtivas como a castanha, o látex de seringueira, a fruticultura, o açaí e a suinocultura, além de apoiar o manejo florestal comunitário.
Desde 2011, o governo Tião Viana tem depositado no setor produtivo grandes investimentos e apoio organizacional, seja para implementação de indústrias agroflorestais ou no desenvolvimento de atividades para o agricultor familiar. Ao todo já foram alocados para o setor mais de R$ 500 milhões de reais.
Em um parâmetro geral, o salto econômico mostra a importância do modelo de desenvolvimento para o Estado. O Acre passou de um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 2,971 bilhões em 2002 para R$ 13,459 bilhões em 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, o órgão apresentou o resultado da sua pesquisa que indica que o Acre ficou entre os cinco estados que mais registraram crescimento do PIB, entre 2013 e 2014.