O nível do Rio Acre na capital se manteve estável nas últimas 24 horas, em decorrência de uma chuva de 5,6 milímetros na tarde da última quarta-feira, 6, no centro e oeste do estado. Segundo dados da Defesa civil, nesta quinta-feira, 7, o manancial registrou a marca de 1,88 metro.
Durante todo o dia, técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) realizam visitas às estações de tratamento de água de Rio Branco e ao Rio Acre, para traçar alternativas de controle do abastecimento da capital, em um possível agravamento da seca.
Para prevenir contra essa seca, que deve se estender até novembro, e manter o abastecimento de água na capital, o governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), está executando um plano de contingência que prevê a utilização de equipamentos específicos para capitação de água durante a baixa do rio – as tradicionais bombas flutuantes.
Considerando que é esperada uma grande seca em todo o Estado, desde abril o governo tem desenvolvido e planejado ações por meio da Comissão Estadual Gestão de Riscos Ambientais, presidida pela Secretaria de Estado Meio Ambiente, para enfrentar as dificuldades no período.
O Plano de Prevenção, Combate e Controle de Desmatamentos e Queimadas 2016 é o instrumento que norteia essa política.
Com o decreto de Estado de Alerta Ambiental, assinado por Tião Viana, foi instalada no Corpo de Bombeiros a Sala de Situação – Força-Tarefa 2016 -, com monitoramento do desmatamento, queimadas, incêndios florestais e falta d‘água para abastecimento.
A sala funciona 24 horas e reúne órgãos das esferas estadual, municipal e federal.