O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) encerrou a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa atingindo 98% do rebanho bovino acreano.
Prevista para terminar em maio, a campanha de vacinação foi prorrogada por mais duas semanas, por causa do grande volume de chuvas, o que dificultou a chegada das vacinas aos locais de difícil acesso. No mês passado, segundo dados da Defesa Civil estadual, choveu 156% a mais do que o previsto para o período.
Terminada a campanha, os números demonstram que continua firme a parceria do governo do Estado com os criadores de gado no Acre. A vacina é obrigatória para os animais com idade até 24 meses, exceto no casos dos municípios de fronteira, onde os criadores devem vacinar todo o rebanho.
Parceria de sucesso
Graças à parceria entre governo e pecuaristas, o Acre completou em maio 10 anos como área livre de aftosa reconhecida pela Organização Mundial de Saúde.
Parceria como a que ocorre em Tarauacá, que recebeu nesta segunda-feira, 22, a visita do diretor-presidente do órgão, Mamed Dankar. Com um rebanho bovino superior aos 130 mil animais, o município conseguiu um índice de vacinação superior a 96%.
“Apesar de muita chuva, nós conseguimos, com o apoio do Fundepec e do governo federal, um índice muito bom, superior a muitos Estados do país. Isso mostra que estamos no caminho certo. Agora é já se planejar para a segunda etapa da campanha, em novembro”, destaca Dankar.
Para conseguir acompanhar e auxiliar o trabalho dos escritórios do Idaf no interior, o órgão dividiu o Estado em duas gerências regionais. Uma delas, que compreende 11 municípios, tem a coordenação de Marcos Pereira, que lembrou o esforço da equipe do instituto e a parceira com os criadores.
“A gente tem que lembrar a competência e a dedicação dos nossos servidores, que não medem esforços para realizar seu trabalho, e não podemos esquecer que sem a parceria com os pecuaristas não alcançaríamos índices tão positivos”, afirmou.