O Núcleo de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) esteve nesta terça-feira, 23, na Unidade Mista Ana Nery, na Vila Campinas, localizada em Plácido de Castro, realizando uma apresentação e capacitação da Política Nacional de Humanização (PNH) e Acolhimento.
Ao treinamento estiveram presentes 16 servidores de diferentes setores da unidade. Foram abordados os temas: o papel do acolhimento frente à Covid-19 e o papel da Humanização frente à Covid-19. Na mesma oportunidade, foi apresentado o projeto “Cuidando de Quem Cuida” e realizado um treinamento do formulário eletrônico e perfil do trabalhador.
“Dentro das diretrizes e dispositivos da PNH está o projeto ‘Cuidando de Quem Cuida’, que tende a cuidar dos nossos servidores de modo holístico, motivando, incentivando e valorizando esses profissionais”, explica Francinete Barros, chefe do Núcleo de Humanização da Sesacre.
Durante a capacitação, foi apresentado também um questionário como ferramenta para mapear e traçar o perfil do profissional em saúde que será disponibilizado para todas as unidades do Estado do Acre para subsidiar o plano de cuidado com o servidor.
“Nós, do Núcleo de Humanização da Sesacre, agradecemos o apoio, colaboração e esforço do governador Gladson Cameli e do secretário de Saúde Alysson Bestene, ao colocar em prática este projeto”, ressalta Francinete.
Política Nacional de Humanização
A PNH aposta na indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, entre atenção e gestão, entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de subjetividade.
Operando com o princípio da transversalidade, o HumanizaSUS lança mão de ferramentas e dispositivos para consolidar redes, vínculos e a corresponsabilização entre usuários, trabalhadores e gestores.
O Ministério da Saúde tem reafirmado o HumanizaSUS como política que atravessa as diferentes ações e instâncias do Sistema Único de Saúde, englobando os diferentes níveis e dimensões da atenção e da gestão.
Acolhimento
O objetivo das ações é o processo constitutivo das práticas de produção e promoção de saúde que implica responsabilização do trabalhador e equipe pelo usuário, desde a sua chegada até a sua saída, fazendo uso de uma escuta qualificada. Além disso, visa garantir atenção integral, resolutiva e responsável, o que inclui apoio matricial e institucional, autonomia, classificação de risco, clínica ampliada, educação permanente em saúde, ouvidoria, entre outros.