O Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/Acre), recebeu, do dia 21 ao 24, terça a sexta-feira, a visita de apoio institucional da coordenadora-geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde (CGSAT/MS), Flávia Ferreira, e também da apoiadora da Região Norte, Nathalie Agripino. O encontro faz parte de uma rotina de acompanhamento do Ministério da Saúde às ações que têm sido desenvolvidas pelo Cerest no estado.
Outro objetivo foi conhecer a estrutura estadual, além das dificuldades e avanços, identificar desafios, realizar a escuta dos técnicos e da coordenadora estadual Eliane Costa, colocando-se à disposição para eventuais ações de apoio.
A coordenadora-geral esteve reunida com representantes da gestão municipal de Rio Branco, e também com a nova composição do Conselho Estadual de Saúde e Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Cist), conhecendo ainda a experiência e implantação inédita no Brasil do Núcleo de Assistência à Saúde do Trabalhador e Trabalhadora na Policlínica do Tucumã.
, a criação do Cerest da Regional do Baixo Acre, que irá focar sua atuação nos 11 municípios desta região, com gestão estadual. O centro regional terá sede em Rio Branco e irá fortalecer as ações do Cerest estadual, que já abrange o estado.
O início das atividades está previsto para janeiro de 2022. O projeto faz parte do fortalecimento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), com o objetivo de dar subsídio técnico para o SUS nas ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de trabalho nos 11 municípios que integram essa regional de saúde.
Para a chefe da Divisão de Saúde do Trabalhador, Eliane Costa, “esse apoio é imprescindível, porque não existe fazer saúde pública, vigilância, se não houver o apoio dos entes, cada um dentro da sua responsabilidade.
Eliane relata que, com a orientação dessas instâncias é possível apoiar as ações dos municípios onde há referência técnica de saúde do trabalhador. Dos 22 municípios do estado, apenas dois ainda não têm referência para a saúde do trabalhador, que são Jordão e Rodrigues Alves.
Ela explica ainda que toda orientação que o Ministério da Saúde oferece ao Estado, observando as portarias e atualizando a equipe, reflete-se na atuação dos municípios, porque as instruções são repassadas, fortalecendo a política de saúde do trabalhador .