No Acre, o governo trabalha em duas frentes para garantir que a segurança pública seja efetiva. Primeiro há o reaparelhamento e modernização das áreas que fazem o controle e repressão, como as polícias Militar e Civil.
Em seguida, há o investimento no tratamento digno, mas firme, para a ressocialização dos adolescentes e adultos que entraram no mundo do crime.
Dentro de seu planejamento, o governo está investindo R$ 67 milhões no Sistema Público de Segurança, que engloba a Secretaria de Segurança (Sesp), Polícia Militar (PM), Secretaria de Polícia Civil (SEPC), Corpo de Bombeiros Militar, Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Instituto Socioeducativo (ISE) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AC).
O grupo de gestores do sistema participou nesta quinta-feira, 17, do monitoramento das ações com o governador Tião Viana, na Casa Civil.
“O que nós percebemos aqui é que no Acre temos um sistema que realmente funciona integrado. Temos comando e controle. A sociedade enxerga o sistema prisional como um problema, por exemplo, e nós do governo estamos dando as soluções, com grande empenho das equipes”, afirmou o governador.
Controle
Na área de controle da violência e dos atos criminosos, os investimentos são direcionados ao reaparelhamento da PM, com aquisição de armamento, veículos e renovação de espaços físicos, e qualificação de seu quadro, com concurso público e estudo no ensino superior.
O trabalho estratégico também faz parte das ações. Em parceria com a PM, a Polícia Civil cumpriu mais de 600 mandados de prisão nos últimos meses, demonstrando que há investigação e inteligência.
Neste mês, durante os recentes ataques criminosos ao patrimônio público, as forças de segurança agiram prontamente, contendo a crise.
Na ocasião, o efetivo nas ruas foi de mais de 400 homens realizando ação firme nos bairros de Rio Branco.
Ressocialização
Nos presídios do Acre, quase 80% dos reeducandos estão presos por causa da relação com o narcotráfico, que é uma responsabilidade nacional.
Ainda assim, o governo do Estado segue realizando investimentos para que o sistema prisional seja eficiente na ressocialização, possa atender a grande demanda de prisões das polícias, e ainda trabalha a humanização tanto para os funcionários quanto para as famílias do reeducando.
Estruturalmente, o Estado está ampliando em mais de dois mil o número de vagas dentro dos presídios, o que vai gerar um grande alívio na superlotação.
Paralelamente, os investimentos também estão sendo feitos no maior controle nesses locais. Está prevista a compra de novos armamentos e veículos e já foi executada a instalação do bloqueador de sinal de celular e aparelho raio-x nas unidades, que é usado na vistoria das visitas.