O dia 14 de fevereiro foi uma marcante data para o agronegócio do Acre. O governador Gladson Cameli foi até a propriedade do empresário Jorge Moura e deu um início simbólico à colheita da soja no estado, cuja cultura sozinha será responsável pela produção de 15 mil toneladas do grão.
O Acre começa a viver um novo momento em suas políticas públicas do setor agroprodutivo. Segundo dados da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), estima-se que em 2020 o estado tenha um incremento aproximado de 31% na produção de grãos, o que significa a produção de 131 mil toneladas de insumos que ainda incluem milho, arroz, feijão e tantos outros.
“É com muita alegria que participo deste momento tão importante para o Acre. Todos sabem que uma das principais bandeiras do nosso governo é o agronegócio e estar aqui, dando início à colheita da soja em 2020, é uma grande conquista e prova que isso já é uma realidade. Meus parabéns aos produtores que acreditaram e estão plantando não só a soja, mas o milho, o feijão e outras culturas. Esse é o Acre que sonhamos para a nossa gente. Saibam que vocês têm em mim um governador parceiro e que está ao lado de quem acredita nessa terra e quer trabalhar”, afirmou o governador.
O Governo do Estado junto ao seu setor produtivo tem feito todo um esforço para estimular mais produtores a fazer parte da cadeia da soja, uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo hoje a principal cultura do agronegócio brasileiro e um dos maiores produtos de exportação do país.
Gladson Cameli já sinalizou a segurança jurídica para que o agricultor consiga produzir grãos em larga escala. O governador quer transformar o Acre em um grande celeiro de alimentos para o Brasil. Visionário, o gestor acena para o agronegócio como a salvação econômica do Estado por meio da geração de postos de trabalho e renda.
Segundo o secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Maciel, a agropecuária é um setor bastante dinâmico e comporta substituição de cultivos na mesma área. A soja, por suas características agroeconômicas, deverá se expandir paulatinamente combinada com milho e em conversão de áreas de pastagens. A pressão por áreas já abertas fará com que sejam aproveitadas muitas áreas abandonadas ou já degradadas, o que diminuirá o impacto de eventuais substituições de cultivos.
“Outras atividades agrícolas no Acre são de pequeno escala, portanto, não estão sujeitas à comprometimento devido à expansão da soja. Estamos tratando de conferir, via mecanização, ATER, e outras maneiras, maior produtividade por área plantada, diminuindo inclusive a pressão por novos desmatamentos”, conta Edivan Maciel.