Agora sob a gerência de um grupo de investidores chamado Agrinlog, o Complexo Industrial Florestal de Xapuri é uma aliança público-privada-comunitária, gerido também pelo governo do Estado, por meio da Agência de Negócios do Acre (Anac). Essa oportunidade promove meios para o alcance do bem-estar social no município e nas comunidades.
A reativação da Indústria Florestal de Xapuri é mais um exemplo da sustentabilidade econômica desse modelo de cooperação entre iniciativa privada e poder público.
Prestes a inaugurar, a força de trabalho já começou a ser contratada, e na última segunda-feira, 10, 22 funcionários estiveram em Rio Branco para os exames de admissão.
A seleção está sendo feita na sua maioria pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), por meio do Sistema Nacional de Empregos (Sine).
Desde a semana passada, uma equipe do Sine e da empresa está recolhendo os currículos na Central de Atendimento (OCA) de Xapuri.
Um dos novos contratados é Maricildo Nogueira, 31 anos, que estava desempregado havia quatro meses. “É uma oportunidade muito boa, é uma injeção de dinheiro bacana para a minha família”, diz. Ele vai operar uma máquina de afiação, que é responsável pelo corte da madeira.
Claudinei Ferreira, 39 anos, mora em Rio Branco, mas já está de mudança para Xapuri. Também desempregado há quatro meses, ele vai operar uma pá-carregadeira. “O desemprego hoje está grande. Essa oportunidade representa muito para mim e para minha família.” Qualificado tecnicamente, Ferreira tem experiência de 17 anos operando esse maquinário.
Currículos selecionados
O presidente da Anac, Inácio Moreira, explica que isso é o início. No período de estiagem, novas contratações serão feitas. “Essas vagas serão preenchidas na proporção que a indústria for entrando em funcionamento, sendo que o maior volume vai ser no verão, quando vamos estar serrando e processando a madeira”, explica.
A empresa lidará com vários tipos de produtos madeireiros oriundos do manejo sustentável, com expectativa inicial de trabalhar com 70 metros cúbicos de madeira branca e 100 metros cúbicos de madeira comum por dia.