A cheia dos rios na capital e no interior do estado é um problema que se repete anualmente e causa transtornos e prejuízos para famílias e para o Estado. A mobilização da estrutura pública exige a elaboração de um plano de contingência capaz de ofertar, aos afetados pelas cheias, um socorro eficaz. Na manhã desta segunda feira, 4, o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, coronel Carlos Batista, apresentou ao secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar dos Santos, um relatório completo de todas as ações realizadas pela corporação nas cheias dos últimos anos. A ênfase da apresentação foi para a enchente na ponta do Abunã, que isolou o Acre por quase dois meses em 2014, e a alagação que atingiu Rio Branco no ano seguinte.
Batista mostrou imagens e estatísticas que explicam porque uma enchente mobiliza toda a estrutura do Estado e exige gastos não previstos no orçamento. O comandante enfatizou também que, em todos os casos, é necessária a elaboração do plano de contingência, primeira ferramenta acionada quando ocorre este tipo de situação. Ele anunciou que, ainda em janeiro, o Corpo de Bombeiros vai realizar um treinamento com todos os responsáveis pela Defesa Civil nos municípios para que o plano de contingência seja elaborado de forma integrada.
“Vamos capacitar todos os responsáveis pela Defesa Civil em cada município e acompanhar a elaboração do plano de contingência, principalmente daquelas cidades onde o histórico de enchentes é recorrente”, garante.
O secretário Paulo Cézar dos Santos destacou a relevância do trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros destacando a bravura dos militares que enfrentam todas as situações para levar o suporte do estado até as famílias. Ele ainda observou que a Defesa Civil do Estado tem atuado integrada aos demais órgãos que formam a linha de frente em situações de enchente na capital e nas cidades do interior.
“O tempo de resposta da Defesa Civil é um diferencial. Tivemos agora recentemente a situação de Tarauacá, onde nossas equipes atuaram de forma rápida no auxílio às famílias atingidas. Este tipo de relatório ratifica ainda mais a importância do trabalho do Corpo de Bombeiros”, observa.