Cumprindo o cronograma de entrega de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), realizou nesta quarta-feira, 30, a entrega de 8 cadeiras para as crianças que são atendidas no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco.
O objetivo é promover a acessibilidade às crianças com deficiência. A cadeira de rodas é um dos dispositivos comumente utilizados para ampliar a mobilidade das pessoas, uma pré-condição para que elas desfrutem de seus direitos humanos e vivam com dignidade.
As cadeiras de rodas foram adquiridas por meio do Projeto do Programa de Saneamento Ambiental do Acre (Proser), financiado pelo Banco Mundial. Desde outubro deste ano, 80 cadeiras foram entregues, entre elas: cadeiras monoblocos, cadeiras de banho e cadeiras de tetraplégico com apoio cervical.
Para a gerente de Assistência à Saúde do CER III, Soron Angélica Steiner, a aquisição das cadeiras fará toda a diferença na vida dessas crianças. “Essas cadeiras ajudarão nossas crianças com deficiência a se tornarem mais produtivas. Para muitas pessoas uma cadeira de rodas apropriada, bem projetada e adequada pode ser o primeiro passo para sua inclusão e participação na sociedade”, explicou.
A coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Adélia Suzana Costa, ressaltou que ainda no mês de dezembro cerca de 15 cadeiras serão entregues para os demais pacientes que estão na fila de espera.
“Estamos muito felizes em realizar essa entrega, sabendo da importância desse meio de locomoção adequado para os pacientes com deficiência, o que vai melhorar a postura e dar qualidade de vida a eles e seus responsáveis, além da sua integração social, ampliando suas potencialidades laborativas e as atividades de vida diária”, evidenciou Adélia Costa.
Mateus Mota, 14 anos, teve paralisia cerebral e recebeu uma cadeira de rodas que o ajudará a ampliar sua mobilidade. “Essa cadeira fará toda a diferença na vida dele, principalmente para que ele possa estudar e fazer as fisioterapias”, afirma Maria Leidiane Silva, a mãe do adolescente. “Antes, adaptávamos a cadeira dele para dar um maior conforto. Agora, o Mateus estará muito mais independente”, completa.
Já a paciente Kassiane Pereira, 14 anos, teve encefalopatia crônica não evolutiva e sentia muitas dores em sua coluna, em razão da cadeira que usava não ser adaptável. Para ter um melhor conforto precisava sempre estar deitada. “Agora ela poderá realizar as fisioterapias, tomar banho e fazer as demais atividades que antes não podia realizar, disse a tia, Auxiliadora Gomes.