Árvore típica do Nordeste, símbolo de solos tropicais, o coqueiro ganha terreno no interior acreano, mas especificamente na região do Juruá, favorecido pelas altas temperaturas, alterando a paisagem.
O plantio de coco, da variedade coco -anão, incentivada pelo governo do Estado na região do Juruá, já chegou a mais de 89 mil mudas. São mais de 400 hectares de área plantada. Junto com a distribuição das mudas também vêm à mecanização e a adubação do solo.
“Antes desse coco eu nunca tive apoio de governo, mas agora com o apoio do governador a gente se esforça mais ainda. Uma andorinha só não faz verão e agora não estou mais só”, comemora Manoel Gomes de França da Vila Santa Rosa, em Cruzeiro do Sul.
Os técnicos afirmam que do coco nada se perde, tudo se aproveita. A casca pode ser transformada em fibra, e é útil à indústria automobilística. A água de coco é cada vez mais comercializada em embalagens (longa-vida ou garrafa) e a polpa é comercializada triturada e seca e ainda se extrai o leite de coco.