Durante o mês de maio foi realizada a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Acre. Nos sete municípios que fazem fronteira com a Bolívia, que são Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia, os criadores de gado foram obrigados a vacinar todo o rebanho. Já nos demais, a vacinação é obrigatória apenas para os animais com até 24 meses de idade.
Para garantir que a vacina chegue a todas as propriedades, mesmo nas de difícil acesso, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) monta uma estrutura com veículos, barcos e até uso de animais como transporte das equipes de vacinação.
A logística, aliada à consciência da importância da vacina por parte do produtor, faz com que o Acre seja, há 11 anos, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como área livre da febre aftosa.
“Mais uma vez o produtor rural foi nosso parceiro. Ainda não temos os números exatos da campanha, mas tivemos mais de dois milhões de doses de vacinas comercializadas na rede credenciada. Devemos alcançar ótimos índices de cobertura vacinal em todo o estado”, afirma Ronaldo Queiroz, diretor-presidente do Idaf.
Após o período de campanha, os primeiros dias de junho são reservados para outra etapa importante do combate à febre aftosa, que é a declaração de vacinação que os produtores precisam fazer. “Até o dia 15 de junho o pecuarista precisa comparecer a um de nossos escritórios para apresentar a declaração. Com isso, o produtor comprova que vacinou e nós conseguimos saber com exatidão o índice que alcançamos em todos os municípios”, explica Jean Carlos Torres, coordenador do programa de febre aftosa do Idaf.