A Defesa Civil Estadual segue monitorando o nível dos rios do estado. Em Rio Branco, o nível do Rio Acre continua subindo, registrando a marca de 14,74 metros, na medição realizada às 9 horas. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel George Santos, se não houver fortes chuvas nas próximas horas, a tendência é que o Rio Acre se estabilize e apresente sinais de vazante nas próximas 24 horas.
O nível dos rios em Assis Brasil, Brasileia, Xapuri e Tarauacá começou a baixar na manhã desta sexta-feira. Já em Manoel Urbano e em Sena Madureira o nível dos rios continua em elevação. Em Sena Madureira foram montados abrigos e as pessoas atingidas estão sendo removidas.
Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros estão atuando em parceria com as prefeituras das cidades afetadas pela cheia dos rios e seguem prestando auxílio às vítimas.
Em Rio Branco, homens do Corpo de Bombeiros e do Deracre estão trabalhando na remoção dos balseiros (entulhos e pedaços de madeira) que ficam reunidos nas pilastras da ponte Juscelino Kubitschek. “É um trabalho de formiguinha, porque retiramos, e logo represa outros, mas trabalharemos para evitar qualquer tipo de danos a essas estruturas”, ressalta o diretor do Deracre, Ítalo César.
Cruzeiro do Sul e Marechal Thaumaturgo em estado de emergência
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel James Joyce, o Estado mantém o monitoramento em todos os municípios para acompanhar o panorama e atuar de forma preventiva colocando em prática o conjunto de ações e diretrizes no Plano Estadual de Contingência de Inundações.
Cruzeiro do Sul e Marechal Thaumaturgo decretaram situação de emergência. Em Cruzeiro mais de seis mil famílias das áreas rural e urbana foram atingidas pela cheia do Rio Juruá. O nível do rio estabilizou em 13,80, conforme as medições realizadas às seis e às nove horas desta sexta-feira.
Já em Marechal Thaumaturgo, 16 famílias precisaram ser removidas para abrigos em razão do deslizamento de terra nos bairros Baixada da Azareal e Serraria. Ao todo, 70 famílias residem nessas áreas de risco.