O Departamento de Juventude da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) realizou a segunda reunião de discussão para a alteração da lei nº 1.600 de criação do Conselho Estadual de Juventude do Acre (Cejac), com as lideranças de juventude acreana, nesta quinta-feira, 17.
A segunda reunião consistiu na exposição das alterações da lei solicitadas pelas lideranças ainda na primeira reunião, realizada no último dia 2, e no debate para ampliação de espaço na bancada do conselho, como a inserção de empresas Júnior.
A finalidade do conselho é de estudar, analisar, discutir, propor, formular, avaliar e articular políticas públicas de juventude que contribuam para a inclusão e afirmação social do jovem acreano. O Cejac foi criado em 2004 pela lei 1.600. Em 2009 foi alterado por meio da lei 2.144, porém, atualmente está inativo. A nova alteração prevê, além da retomada das atividades, a ampliação das ações do conselho, do espaço na bancada e a criação do Fundo Estadual da Juventude (Funjuv), para contemplar os prêmios Certificado Amigo da Juventude e Juventude Acreana.
“A juventude do norte tem uma realidade diferente das outras, a reativação do conselho cria uma esperança para que nós, jovens, tenhamos um bom futuro”, destacou a coordenadora da pastoral da juventude, Ketlen Lima.
O conselho será integrante da estrutura do órgão gestor estadual de juventude do Acre. As alterações serão reavaliadas e encaminhadas ao setor jurídico e conforme aprovação será encaminhada para publicação.
“A participação das entidades da sociedade civil voltadas aos jovens contribuirá para que nós tenhamos uma gestão participativa dentro do conselho. A juventude, hoje, tem uma função muito importante na sociedade e precisa ouvida e assistida”, salientou o representante da Academia Juvenil Acreana de Letras (Ajal), Jackson Viana.
A diretora interina de Direitos Humanos, Isnailda Gondim, do qual pertence o Departamento da Juventude, ressaltou a importância da reativação do conselho para a efetivação das políticas públicas destinadas aos jovens. “Este momento em que jovens de diversos segmentos unem-se para as tratativas referentes às alterações da lei de criação do Conselho da Juventude, marca a união das classes, que reivindicam seus direitos as Políticas Públicas assegurados”, finalizou a diretora.