Dando continuidade às ações para ampliação e melhoria da qualidade dos serviços de saneamento básico, o governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa), amplia o diálogo com entidades representativas do setor Brasil.
Cumprindo agenda em Brasília no fim de semana, a diretora-presidente do Depasa, Waleska Bezerra, reuniu-se com o secretário executivo interino da Associação Brasileira da Empresas Estatais de Saneamento (Aesbe), Antonio Lima. A assessora de Comunicação da Aesbe, Cristina Valentino, e o assistente de Comunicação, Joaquim Crispim, também acompanharam a agenda.
Na reunião com os representantes da Aesbe, Waleska Bezerra falou sobre ações emergenciais e avanços do saneamento no Acre: “Quando assumimos o Depasa, há sete meses, o primeiro desafio foi restabelecer o abastecimento para mais de 70% da população, que ficou sem água por causa da quebra de equipamentos, que não existem para pronta-entrega em Rio Branco. Com apoio do governador Gladson Cameli, realizamos uma verdadeira força-tarefa, e conseguimos comprar, instalar os equipamentos em tempo recorde e normalizar o abastecimento da capital. Além disso, o governo do Acre, por meio do Depasa, realiza a manutenção predial das unidades da capital e interior do estado e investe em melhorias das estações de tratamento de água nos municípios. Ainda por determinação do governador Gladson Cameli, hoje temos já autorizada a liberação de mais de R$ 1 milhão para compra de equipamentos”.
Entidade sem fins lucrativos, a Aesbe promove o compartilhamento de conhecimento e defende os interesses das empresas de saneamento no país. Ao receber a presidente da autarquia concessionária dos serviços de água e esgotamento sanitário no Acre, Antonio Lima colocou-se à disposição para trabalho em parceria com vistas à melhoria da qualidade dos serviços ofertados aos usuários do Depasa.
O intercâmbio para compartilhar informações, conhecimento técnico e boas práticas é uma possibilidade. “Temos dez câmaras técnicas, que atuam em diversas áreas; além disso atuamos em defesa dos interesses das associadas, sempre primando pela melhoria do setor”, explicou o secretário.
Ainda durante a reunião com a representante do Depasa, Antonio Lima falou sobre dificuldades no período de pandemia e estratégias para manter a entidade em atividade e garantir o atendimento às suas associadas. “Num estalar de dedos tivemos que nos organizar para esse ambiente virtual. Tínhamos uma média de 20 reuniões presenciais por ano e em 2020 ultrapassamos 90 reuniões, sendo 70 só de câmaras técnicas. Com ferramentas virtuais e aplicativos de mensagens, todo esse meio virtual veio agregando para gente produzir o que precisou, produzindo inclusive mais, e aumentando a eficiência”, destacou.
A Aesbe
A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) é uma entidade civil sem fins lucrativos que representa as companhias estaduais de saneamento básico. Suas associadas atuam em mais de 4 mil municípios, atendendo a cerca de 74,5% da população urbana brasileira com abastecimento de água e 60,8% com esgotamento sanitário, conforme dados do SNIS/2019.
Desde 1984 a Aesbe atua em prol dos interesses das suas associadas e em conjunto com elas na busca pela universalização do acesso ao saneamento básico, além de promover o contínuo aperfeiçoamento técnico mediante o intercâmbio de ideias e experiências, elaboração e divulgação estudos e trabalhos diversos e manutenção de relações e parcerias com associações congêneres nacionais e internacionais. Como entidade representativa da maior parte dos prestadores de serviços de saneamento prestados no país, a Aesbe também trabalha com o poder público para fomentar políticas públicas que contribuam para o melhor funcionamento das companhias estaduais e para a expansão da distribuição de água e da coleta e tratamento de esgoto.
Posicionamento
A Aesbe entende que o saneamento básico é um serviço imprescindível à dignidade humana. Ele está diretamente ligado à saúde e ao desenvolvimento econômico e social das comunidades. Por isso, ela trabalha em conjunto com as suas associadas, as empresas estaduais de saneamento, para levar água tratada e esgotamento sanitário para a população das cidades brasileiras.
Para o acesso universalizado, o modelo que a Aesbe acredita ser o que melhor atende aos interesses nacionais é o da gestão regional. Ela possibilita aos municípios menores e de baixa renda o acesso à água e ao esgotamento sanitário com melhor qualidade, a preços módicos, por meio da economia de escala e do subsídio cruzado.
Os números alcançados demonstram o claro potencial das empresas estaduais de saneamento, mas também apontam para o grande desafio que existe à frente. A Aesbe segue defendendo os interesses das associadas, que têm, em seus estatutos, o objetivo de universalizar o acesso ao saneamento básico nas cidades do Brasil, atuando em conjunto com parceiros, discutindo e mudando políticas públicas, atraindo investimentos e promovendo o intercâmbio de ideias e o aperfeiçoamento técnico na busca por um saneamento forte para todos.