O Governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) iniciou nesta quarta-feira, 5, nova ação de desobstrução da rede de esgotamento sanitário da Cidade do Povo.
O trabalho começou com a desobstrução da rede e caixas de esgotos nos setores 1 e 3 do conjunto habitacional. No setor 1 , durante a operação de desobstrução da rede de esgoto, as equipes identificaram canos amassados que causam transtorno em toda uma quadra do conjunto. A intervenção para reparar o problema foi programada para o início da próxima semana.
“O solo arenoso dificulta o trabalho que é bem complexo, que exige uma boa estrutura. Durante a operação precisaremos manter no local pelo menos dois caminhões tatuzão para manter a área seca. Para fazer o trabalho contamos também com o apoio de pessoal especializado e experiente nesse tipo de ação, que se não for bem executada pode causar transtornos ainda maiores”, explica o chefe da Divisão de Sistema de Esgotamento Sanitário do Depasa, Juscyhelison Tavares.
As ações emergenciais vieram ao encontro dos anseios dos representantes do moradores do conjunto Cidade Povo, que em reunião com a diretoria do Depasa apresentaram as principais demandas do local à diretoria da empresa concessionária de serviços de água e saneamento da capital, em reunião na sede do departamento, na manhã da quarta-feira. “Tudo que era possível fazer, foi feito. Mesmo sob a chuva, a equipe do Depasa não mediu esforços em nos atender. O que não deu para fazer na quarta ficou agendado para segunda-feira”, declarou a presidente da Associação dos Moradores do setor 3 da Cidade do Povo, Ana Lúcia Souza.
Da reunião com a diretoria na sede do Depasa, além da presidente do Setor 3 participou o presidente do Setor 1, Jaime Marçal Silva. A representante dos moradores do Setor 2, Jorginete Jardim, justificou a ausência por motivo de saúde.
Embora todo esforço emergencial para solucionar problemas de esgotamento sanitário na Cidade do Povo, a solução efetiva requer o pleno funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto do local, que foi construída, chegou a funcionar, mas acabou sendo depredada. “Ao final de 2018 a ETE da Cidade do Povo foi totalmente depredada e, por isso acabou ficando desativada. Hoje estamos trabalhando para resolver, captar os mais de R$ 4 milhões necessários para solucionar em definitivo o problema”, lembra o diretor presidente do Depasa , Zenil Chaves.
O acúmulo de lixo, tampas de poços de visita (PV) que são retiradas, facilitando a entrada de areia e outros resíduos na rede de esgoto, são outros fatores que dificultam as ações de manutenção da rede de esgoto na Cidade do Povo bem como em outros bairros de Rio Branco.
Além das ações emergenciais, a equipe de manutenção da rede coletora de esgoto da capital atua diariamente nas intervenções já programadas. Ainda na quarta-feira, trabalhou na reconstrução de uma caixa de esgoto que provocava erosão na rua Boa União, no bairro do mesmo nome. Nesta quinta-feira, 6, uma das frentes de serviços trabalha desde as primeiras horas do dia na desobstrução da rede de esgoto da travessa Cruzeiro do Sul, no bairro Volta Seca.
