Até o dia 11 de dezembro, lideranças e representantes de 190 nações estarão reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP) 21, em Paris, na França.
O encontro, realizado anualmente, tem o objetivo de formalizar um novo acordo que prevê metas e propostas para limitar o aquecimento global em 2°C e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, até 2030.
O novo documento vai substituir o Protocolo de Kyoto (1997) que vigora até 2020 e que obriga os países desenvolvidos a cumprirem algumas metas relacionadas à mudança do clima e ao aquecimento global.
O Brasil não se enquadra nesse perfil, mas, mesmo assim, assinou voluntariamente e definiu metas próprias de redução. Após as ratificações realizadas pelos países signatários, sendo a do Brasil em 2002, o protocolo entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005.
Dez anos depois, lideranças do mudo se reúnem na expectativa de um novo acordo. O Brasil estará representado, em especial pela Amazônia.
O Acre participa da COP desde sua 15ª edição, e, a partir de então, vem apresentando ao mundo o modelo de desenvolvimento econômico sustentável implementado no estado, a partir da criação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).
O Programa de Valorização do Ativo Ambiental, previsto no ZEE, foi o modelo escolhido para desenvolver políticas públicas que garantem o uso sustentável dos 87% das áreas de floresta e reaproveitamento dos 13% de áreas abertas.
Para a coordenadora da delegação acreana e chefe da Casa Civil, Márcia Regina, o Acre é um bom exemplo de economia de base diversificada, para a Amazônia e para o Brasil.
“Nosso exemplo mostra que é possível conciliar o desenvolvimento econômico, a inclusão de pessoas com a preservação do meio ambiente e a manutenção da floresta em pé”, disse.