Hoje em todo o país é comemorado o Dia da Consciência Negra. Momento de relembrar e fazer uma reflexão sobre a cultura do povo africano e o impacto na evolução da cultura brasileira.
A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio da Coordenação de Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade, tem trabalhado essa temática nas escolas públicas por intermédio de diversos projetos e iniciativas.
Uma delas é a lei 10.639, de 2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
“O dia 20 é um marco, a representação de uma luta diária. Essas discussões étnico-raciais devem estar presentes todos os dias, tanto no ambiente escolar como fora dele, para combater preconceitos que estão enraizados na nossa sociedade”, frisou Isis Melo, coordenadora de Direitos Humanos da SEE.
Para o professor Belchior Carrilho, que trabalha há anos com esse assunto, os avanços foram muitos, mas a sociedade ainda precisa evoluir. “Precisamos reconhecer e valorizar a cultura negra, porque somos frutos dos encontros e confrontos entre diferentes grupos étnicos, como indígenas, europeus e africanos. Isso faz parte da nossa história, da nossa identidade”, ressaltou.
Minha África Brasileira
Visando ampliar esse debate, as escolas de ensino médio da capital estão realizando de hoje, 20, a 27 deste mês atividades do Projeto Minha África Brasileira, com o intuito de resgatar a identidade e a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política na História do Brasil.
Confira:
Glória Perez e Instituto de Educação Lourenço Filho (dia 20 – tarde)
Heloísa Mourão Marques e Armando Nogueira (dia 20 – noite)
Professora Clícia Gadelha (dia 21- tarde)
Lourival Pinho (dia 26 – noite)
Jovem Boa União (dia 27 – noite)
Henrique Lima (dia 27 – noite)
Dr. João Batista Aguiar (dia 27 – noite)