Em 21 de junho é celebrado o Dia Nacional do Controle da Asma. A data serve para alertar a população sobre essa doença que é a quarta causa de internação hospitalar no Brasil, além de ser considerada como um problema de saúde pública no mundo.
A asma é uma doença crônica sem cura, que afeta as vias respiratórias e o pulmão. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013 pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que mais de seis milhões de brasileiros, com idade acima de 18 anos, têm a doença.
Segundo a pesquisa, o Acre e o Amapá são os dois estados do Norte com menor proporção da doença, com 4% da população acima de 18 anos.
Dados do Sistema de Informação Hospitalar do MS (SIH) revelam que, em 2014, 295 pessoas foram internadas em decorrência da doença nas unidades hospitalares do Acre, sendo que a maioria das internações foi de crianças com idade entre 1 a 2 anos. Em 2015, até abril, foram registrados 85 internações pela doença.
Diagnóstico, tratamentos e sintomas
Alguns fatores podem desencadear a doença, entre eles, poluição, mofo, infecções virais, ar frio e seco, perfume, alteração do clima, pelos de animais, produtos químicos e estresse.
Os sintomas incluem tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. Pessoas com esses sinais devem buscar atendimento médico e receber as orientações necessárias sobre a doença. O diagnóstico é feito a partir de uma análise do histórico clínico e exame físico do paciente.
Ainda não existe cura para asma, porém existe o tratamento com os medicamentos inalados (bombinha), e os corticosteroides e broncodilatadores, que previnem os sintomas e diminuem o número de ataques de asma.
Além da medicação, mudanças nos hábitos diários ajudam a controlar a doença, como é o caso da servidora pública Cláudia Cristina Nogueira, 48, que sofre com asma desde criança.
“Quem tem asma deve tomar alguns cuidados. Não é só o medicamento que controla essa doença. Manter a casa sempre limpa e arejada também ajuda muito”, conta Cristina.
Evitar o descontrole emocional e o esforço físico, assim como manter o ambiente onde mora sempre ventilado, por exemplo, ajudam a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.