O Dia Nacional do Teste do Pezinho é comemorado todo 6 de junho. O exame é responsável por detectar uma série de doenças e condições congênitas que, identificadas logo no início da vida, podem fazer a diferença nos índices de mortalidade infantil e no desenvolvimento saudável da criança.
Em 2021, o governo federal sancionou a lei nº 14.154, que amplia de seis para aproximadamente 50 diagnósticos. No entanto, o Ministério da Saúde (MS) ainda vai publicar uma portaria que dispõe como esses novos exames serão disponibilizados dentro da rede.
“Hoje, o Acre está habilitado na fase quatro, que é a mais avançada do Programa Nacional do Teste do Pezinho. Triamos todas doenças que são preconizadas pelo Ministério. O estado realiza, também, o de toxoplasmose congênita, que ainda não estava na lista de patologias triadas. Mas os estados ainda aguardam essa portaria para iniciar a detecção dessas outras 50 doenças”, explicou a coordenadora da Rede Cegonha da Sesacre, Ana Paula Barbosa.
A Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, é a unidade que mais realiza o teste, com cerca de 150 coletas mensais. O exame é enviado para um laboratório fora do estado e o resultado fica pronto em 30 dias. Havendo a detecção de alguma alteração, uma consulta com o especialista é agendada.
“O teste do pezinho é um exame obrigatório e gratuito, realizado nos recém-nascidos a partir do 3° dia de vida, podendo ser realizado até o 28° dia de nascido. Ele vai detectar patologias importantes, que são, em sua maioria, assintomáticas ou de difícil percepção de sintomas”, informou a gerente de assistência da Maternidade, Carina Hechenberger.
Quais doenças são detectadas, atualmente, pelo teste do pezinho:
- Fenilcetonúria;
- Hipotireoidismo congênito;
- Fibrose cística;
- Doença falciforme;
- Hemoglobinopatias;
- Hiperplasia adrenal congênita;
- Deficiência de biotinidase e
- Toxoplasmose Congênita.