A Secretária de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), por meio da Divisão de Automação e Empreendedorismo do Departamento de Inovação, criou o Clube de Robótica, cuja finalidade é desenvolver projetos e incentivar a pesquisa por parte dos alunos, tanto do ensino médio quanto do ensino fundamental, anos finais.
Em um primeiro momento, o Clube de Robótica chegou a duas escolas vencedoras da sexta edição, 2020, da Mostra Viver Ciência. O Instituto Odilon Pratagi (IOP), de Brasileia, vencedor da modalidade ensino médio e a Escola Neutel Maia, de Rio Branco, vencedora da modalidade ensino fundamental, anos finais.
Agora, mais 12 escolas estão sendo contempladas no Clube de Robótica, das quais seis em Rio Branco, a Serafim Salgado, na região da Baixada da Sobral; a Diogo Feijó, no Floresta; a Clínio Brandão, no Maria Íris; a Marilda Gouveia, no João Eduardo; a Ejorb, no Aeroporto Velho; e a Heloísa Mourão Marques, na Ladeira do Bola Preta.
As escolas do interior contempladas no clube são a Edmundo Pinto e José Plácido de Castro, em Porto Acre; a São João Batista, no Bujari; a Cívico-Militar Aldaci Simões, em Senador Guiomard; e a Escola Indígena Ixubai Rabui Puayanawa, em Mâncio Lima.
De acordo com o chefe da Divisão de Automação e Empreendedorismo, Antônio Fernandes, o clube oferece para os alunos a possibilidade de realizar pesquisas e desenvolver projetos na área de robótica. “Isso de uma maneira interdisciplinar de mostrar que a robótica é um projeto fixo e contínuo dentro da escola”, afirma.
Cursos
Como parte do clube, a Divisão de Automação está oferecendo sete módulos (cursos) para que o aluno possa entender a robótica, a automação e a suas aplicações. “Isso para que ele possa desenvolver sua capacidade de criação e solucionar problemas do cotidiano”, enfatiza Antônio Fernandes.
O primeiro módulo é o de Introdução ao Arduíno pelo simulador Tinkercad. O segundo é a Automação com o Arduíno, em que o aluno receberá um kit de arduíno para trabalhar. O terceiro módulo é o de Robótica I, a partir do qual, em 2022, o aluno será um agente multiplicador por meio de oficinas a serem oferecidas nas escolas.
Os outros quatro módulos serão ofertados somente em 2022, um deles o de automação e internet das coisas, em que o aluno, segundo Fernandes, “vai entender como funcionam os objetos inteligentes e como ele pode conectar esses objetos no celular”.
Em fevereiro do ano que vem, segundo ele, a divisão estará oferecendo um curso de robótica para os professores da rede estadual. “O projeto pode ser inserido nas escolas, principalmente nas de ensino médio, por meio de uma disciplina chamada eletiva em que os professores podem trabalhar esse projeto de robótica”, informa Fernandes.