Para alguns, existem mais obstáculos na vida do que para outros. Esse fato também inclui a área da educação. Muitas são as histórias de pessoas que, por diversas razões, abandonam a sala de aula e perdem os anos escolares – ou, pior ainda, não chegam a concluir o processo de alfabetização.
Com essas pessoas em mente, e com o objetivo de garantir a plena efetivação do direito constitucional à educação, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), trabalha há 15 anos com o sistema da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O público-alvo da modalidade são os jovens – com idade a partir de 15 anos e ingresso na Alfabetização e Ensino Fundamental – e adultos, com idade a partir de 18 anos, para conclusão do ensino médio. O sistema realiza atendimento em escolas públicas das redes estadual e municipal, unidades prisionais, centros socioeducativose em espaços alternativos que beneficiem as comunidades.
Fernanda Alves, responsável pela coordenação de EJA da SEE, destaca que, de 1999 (ano de início) a 2013, mais de 400 mil matrículas foram efetuadas, exemplificando o desejo que as pessoas têm de buscar o crescimento pessoal e acadêmico.
“Trabalhamos muito para que as condições de aprendizado sejam as melhores. Ano passado, para que a qualidade do ensino-aprendizagem não fosse prejudicada, estabelecemos medidas que auxiliam nossos educadores e estudantes, como o acompanhamento quinzenal às escolas de EJA, atendimento por meio do Projovem Urbano e oferta de cursos profissionalizantes da Formação Para o Mundo do Trabalho”, explica Fernanda.
Marco Brandão, titular da SEE, afirma que é preciso colaborar e incentivar para que ninguém desista dos seus estudos. “A formação acadêmica colabora não apenas para o aumento das chances profissionais, mas resgata a autoestima das pessoas”, afirmou.