A meta do governo do Acre é elevar a qualidade de vida da população. A gestão, que entrou para a história pelo trabalho eficaz de combate à pandemia de covid-19, segue atuante para melhorar, ampliar e deixar os serviços de Saúde acessíveis a todos. Exemplo disso é a Oficina de Vigilância e Controle da Malária, realizada em Cruzeiro do Sul nesta quinta-feira, 16.
A ação tem parceria do Ministério da Saúde (MS), da Universidade Federal do Acre (Ufac), do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC), e contou com a participação de agentes da pasta de Saúde de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Feijó, além de representante do Amazonas.
O teatro dos Náuas foi o palco da troca de experiências e conhecimentos sobre o trabalho que vem reduzindo os casos da doença na região e em todo o estado. A meta do Ministério da Saúde é eliminar a malária no Brasil até 2035.
Raimundo Alves da Costa, representante da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), fala do papel mediador do Estado no combate a doenças transmitidas por vetores. “A gestão estadual é interlocutora entre o MS e os municípios, garantindo o apoio à continuidade e efetivação de políticas voltadas à vigilância e ao combate da malária. Vamos seguir de mãos dadas com cada região para efetivar o plano de eliminação da doença”, disse.
Cruzeiro do Sul, cidade mais populosa do Vale do Juruá, é um dos destaques na redução dos casos da doença no Acre. De acordo com os dados da secretaria municipal, houve queda de 41% dos casos em 2022, quando comparados a 2021.
O coordenador local de vigilância entomológica, Leonísio Medonça, afirma que a conquista histórica é resultado de um trabalho primoroso e fruto de parcerias que priorizam a promoção de saúde da população. Na visão dele, a oficina é fundamental para aperfeiçoar o combate à malária nos municípios. “A vinda do MS aprimora nosso trabalho, com informações técnicas e o conhecimento da rotina de trabalho realizado no estado”, avaliou.
O que disseram
“O plano de eliminação da malária é de fundamental importância, pois a doença tem afetado a região e contribuído para o surgimento de problemas que prejudicam a cadeia alimentar e produtiva e dificultam o aprendizado dos alunos. Eliminar a doença na Amazônia é um grande desafio e o plano traz mecanismos para que possamos executar nossas ações”, pontuou Francisco de Melo Santos, gerente de Endemias de Mâncio Lima.
“A integração é primordial para que alcancemos a meta de eliminar a malária até 2035. O vínculo e a troca de experiências com outras esferas do governo é essencial”, Nádia Martinez, representante da Secretaria de Saúde de Rodrigues Alves.
“Estamos discutindo estratégias que possam melhorar a vida da população do Acre e do Amazonas. O evento apresenta boas iniciativas e estratégias inovadoras que vão fortalecer as ações de prevenção, controle e eliminação da malária”, enfatiza Mirna Marata, representante do estado do Amazonas.