Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the updraftplus domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114
Entenda por que o Acre enfrenta condições climáticas adversas – Noticias do Acre
Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'src' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'ver' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Entenda por que o Acre enfrenta condições climáticas adversas

O Acre atingiu o estado crítico no clima devido a fenômenos ambientais que agravam ainda mais os problemas decorrentes da seca e das queimadas e que colocam o estado em situação crítica. O deslocamento de uma massa de ar seco do Oceano Atlântico para o Brasil, a ausência de chuvas e a baixa umidade relativa do ar contribuem para o aumento de incêndios florestais e urbanos.

Vera Reis, diretora técnica do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais do Acre (IMC), traça um panorama do contexto climático do estado no trimestre de agosto, setembro e outubro.

Clima

Com relação às condições de clima e tempo, o trimestre vem sendo caracterizado como crítico, devido à temperatura bastante elevada e à baixa umidade relativa do ar. Esse cenário de seca que se estabelece no Brasil central, especialmente na Amazônia oriental, é decorrente de uma massa de ar seco que vem do aquecimento das águas superficiais do Oceano Atlântico.

Esse fenômeno contribui ainda para um déficit hídrico dos rios acreanos. A velocidade de queda e redução do nível das águas é maior porque a linha de base não está completa, ou seja, não tem água suficiente para fazer o equilíbrio do lençol subterrâneo.

“Ainda vivemos os resquícios do El Niño passado”, diz Vera Reis sobre o fenômeno natural de aquecimento das águas do Oceano Pacífico que altera o clima e os regimes de chuva nas regiões tropicais, como o Norte e o Nordeste do país. Com a ausência de chuvas e a velocidade maior de queda nos rios, o abastecimento de água nas cidades pode ficar comprometido, risco maior que em 2016.

Invasão

O maior número de queimadas e desmatamento se concentra em projetos de assentamento, propriedades particulares e áreas não destinadas, ou seja, áreas não regularizadas, que representam 15% do território. Com frequência, essas áreas são invadidas e a cobertura florestal é retirada, o que contribui de forma significativa para o avanço do desmatamento no estado.

Muitas famílias migram de Rondônia para o Acre e ocupam áreas naturais protegidas, como a Floresta Estadual do Antimary, nos municípios de Sena Madureira e Bujari. “Dados investigativos do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar mostram a invasão dessas áreas por famílias rondonienses e também a apreensão de várias ferramentas de destruição da floresta, como trator e caminhão”, aponta Vera Reis.

Investimento

Diante do cenário climático e ambiental crítico, o desafio do governo do estado é aplicar os recursos financeiros em ações estratégicas de prevenção e combate ao desmatamento, queimada e desperdício de água. “Estamos redirecionando as políticas de governo para levar os recursos onde é necessário, mas também cobrando do pequeno produtor que ele faça sua parte”, relata Vera Reis.

Para intensificar as ações, o governo do Acre trabalha para renovar o Plano Estadual de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimada, em vigor até 2021. “Esse trabalho é subsidiado por gestores ambientais e instituições de pesquisa que atuam no sentido de renovar nosso plano de prevenção e controle para a implementação de políticas públicas efetivas”, finaliza Vera Reis.


Notice: ob_end_flush(): failed to send buffer of zlib output compression (1) in /code/wp-includes/functions.php on line 5464