Policiais e bombeiros que serão gerentes de crises em situações envolvendo assaltos com reféns, rebeliões em presídios e desastres químicos ou naturais estão sendo qualificados pelo governo do Estado, por meio do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp). O primeiro Estágio de Gerenciamento de Crises no Acre teve início nesta segunda-feira, 21, e se estende por toda a semana.
Ao todo, serão oito disciplinas e a atividade prática, divididas em 50/horas aula. Planejamento de ocorrências de alto risco, alternativas táticas, estudos de casos, gerenciamento de crises em estabelecimentos prisionais ou envolvendo artefatos explosivos são algumas das instruções que os profissionais receberão.
“A nossa proposta é preparar todas as equipes técnicas e operacionais para atuarem de maneira mais profissional em eventos de crise dentro do estado. Estamos superando a etapa de capacitação, e ainda esta semana faremos uma simulação de situação real para que todos coloquem em prática o que estão aprendendo aqui”, destacou o secretário adjunto de Segurança Pública, coronel Ricardo Brandão.
Na semana passada, foram qualificados os policiais e bombeiros que serão negociadores em situações com reféns. Com a conclusão desses dois estágios, o Sisp criará uma escala de sobreaviso para profissionais que atuarão como negociadores e gerentes de crises.
“Nesse curso estamos procurando corrigir eventuais falhas e caso ocorra uma crise, estaremos muito mais preparados”, disse o coordenador do estágio, tenente-coronel Paulo Cesar Gomes da Silva.
Entenda o GIGC
Criado em abril deste ano, por meio do decreto estadual nº 2.287/2015, o Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crises (GIGC) padroniza ações da Segurança Pública em casos como o da explosão de cilindros no bairro Manoel Julião, em maio de 2014, e do assalto à lotérica no Centro de Rio Branco, em outubro de 2013.