Quando se ouve uma música, impulsivamente os primeiros acordes ou toques percussivos provocam alguma reação física, como balançar a cabeça, bater palmas, mexer o restante do corpo, batucar algum objeto, ou discretamente movimentar os pés.
Fatos corriqueiros que demonstram como a música e a dança literalmente movem as pessoas. A partir desse mote, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE), por meio da Escola de Música do Acre (Emac), promoveu, no último fim de semana, na unidade de ensino musical, localizada em Rio Branco, um cronograma de atividades que agregam as duas artes.
Com o foco de demonstrar as várias vertentes da dança para os alunos, familiares e comunidade, a Emac contou com a parceria do estúdio Balancé Balé. Na oportunidade foram ofertadas aulas de dança, exercícios de alongamento muscular e apresentações coreográficas.
“A nossa instituição, como aparelho público do Estado, tem o dever de se aproximar do que dialoga com a música, acolhendo os artistas e facilitando o acesso de seus trabalhos para toda a população da capital”, destaca o coordenador-geral da Emac, Afonso Portela.
Como a dança contém várias modalidades, foram demonstradas técnicas, postura e alongamentos, trabalhos de respiração, movimentos corporais individuais e coletivos, dança do ventre e street dance, além de recreação para crianças.
“Nosso estúdio está completando três anos de existência e estamos encontrando na Emac uma gestão sensível às causas culturais, com tempo de resposta a demandas de forma ágil, o que ajuda na aproximação dos nossos alunos com membros da comunidade”, relata a professora de balé Jay Maciel.
Entre os ritmos apresentados, um que causou bastante animação na plateia foi a performance de k-pop, gênero originário da Coreia do Sul, que agrega elementos do pop, rock, hip hop, rap, reggae, street dance e outras sonoridades contemporâneas.
“Fico lisonjeada de poder demonstrar a minha arte, a minha dança, que é totalmente inspirada na cultura sul-coreana. Agradeço a Escola de Música do Acre e ao estúdio Balancé Balé, pela oportunidade”, disse Katherine Souza, de 18 anos, acadêmica do curso de Direito da Universidade Federal do Acre (Ufac).