A escola estadual cívico-militar Wilson Barbosa, localizada no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco, realizou na manhã desta quarta-feira, 20, uma acolhida aos alunos com deficiência que estudam na unidade.
A recepção contou com a presença da diretora de Gestão de Redes da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), professora Maria José de Freitas; da chefe do Departamento de Ensino Especial da SEE, professora Shirley Lessa; e de representantes do Corpo de Bombeiros.
No ato de acolhida, os alunos realizaram diversas atividades, entre elas uma apresentação da música Aquarela do Brasil, do cantor e compositor Toquinho. A Escola Wilson Barbosa, que há dois anos tinha 13 alunos com algum tipo de deficiência, hoje tem 46.
Maria José Freitas se emocionou ao falar da acolhida às crianças e também às mães presentes e destacou a importância da inclusão, sobretudo na Escola Wilson Barbosa, dos alunos que apresentam algum tipo de deficiência.
Para o diretor da escola, Abernildes Ramos, que tem um filho com deficiência, a inclusão é uma bandeira da escola. Destacou a parceria com o Departamento de Ensino Especial e garantiu que, na Wilson Barbosa, “a inclusão é garantida”.
“Já faz parte do calendário da nossa escola ter esse momento de acolhida para mostrar o quanto esses alunos são importantes. Uma escola que fica na Cidade do Povo, uma das maiores periferias do nosso estado, e o nosso maior intuito é poder abraçá-los para que eles se sintam valorizados”, afirmou.
A professora Shirley Lessa também destacou a inclusão dos alunos. “Inclusão é vida e o diretor da Wilson Barbosa envolve não somente os alunos, mas também a família e toda a comunidade, e nos últimos anos temos trabalhado muito essa questão do preconceito, porém estamos vencendo esse desafio”, destacou.
Sobre a questão do preconceito, a dona de casa Francisca Marinho, que é mãe de um aluno com deficiência que estuda na escola, fez questão de agradecer a equipe pelo trabalho de inclusão. Destacou a dor que uma mãe sente quando um filho sofre bullying e pediu que “nossos filhos não passem mais por nenhum tipo de dor”.