A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Diretoria de Vigilância e Ações Programáticas, participou do Seminário “Ações de Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Reabilitação de Saúde das Pessoas Atingidas pela Hanseníase”, nesta quinta e sexta, dias 3 e 4.
Realizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), o seminário visou discutir medidas de atendimento às pessoas com hanseníase, com vistas ao processo de descentralização do cuidado.
De acordo com a diretora de Vigilância e Ações Programáticas da Sesacre, Lucila Brunetta, a participação do Estado teve o intuito de discutir a descentralização dos cuidados com as pessoas com hanseníase para melhoria do atendimento.
“Os cuidados com a hanseníase faz parte da diretoria de Vigilância em Saúde e é o Estado quem coordena os municípios e os ajuda. Nesse momento o problema é que o tratamento está sendo feito todo pelo Estado e a ideia da descentralização é que os municípios assumam a responsabilidade com exames e tratamento para facilitar a vida do paciente”, ressalta.
O seminário contou com presença de gestores e técnicos do Estado e dos municípios, integrantes do Morhan, servidores e membros do MPAC, conselhos, movimento social, instituições religiosas e estudantes para debater o cenário nacional e local da hanseníase que já deixou cerca de três mil pessoas sequeladas ou com deficiências causadas pela doença no Acre, segundo dados do Morhan.