O governador Tião Viana foi entrevistado, no início da tarde desta quarta-feira, 26, pelo jornalista Bruno Cassio, no jornal Acre TV, da TV Acre, afiliada da Rede Globo no estado. Tião Viana falou sobre a situação do abastecimento, que enfrenta período atípico, devido ao isolamento via BR-364, que tem trechos inundados na região oeste de Rondônia.
“Estamos fazendo o esforço de uma operação de guerra. O Acre vive um isolamento por questões que são alheias a nós, devido à cheia do Rio Madeira, que, inundado, impede a passagem de veículos desde a última quinta-feira. Temos um exército de pessoas atuando para acharmos saídas para essa situação”, afirmou.
O governador ressaltou que há 13 máquinas na estrada, região onde a inundação do Rio Madeira mais prejudica a trafegabilidade de caminhões. “São 15 profissionais do Acre trabalhando em Rondônia, dia e noite. Quatro aeronaves fazem o transporte de produtos para abastecer os atacadistas e distribuidores, com o objetivo de garantir os alimentos básicos perecíveis e não perecíveis”, disse.
Sobre o abastecimento de combustíveis, o governador disse a Bruno Cássio que houve um desabastecimento temporário, ainda há pessoas em filas nos postos de combustíveis porque as balsas que chegaram – uma em Cruzeiro do Sul, e outra em Boca do Acre – não conseguiram atracar e fazer a distribuição em caminhões.
Segundo Tião Viana, esse imprevisto gerou um atraso no abastecimento de postos de combustíveis. “Resolvemos a questão da chegada das balsas”, completou.
Telespectadores de Plácido de Castro e de Capixaba perguntaram ao governador sobre o abastecimento de combustíveis nos municípios.
“Os municípios passaram por sofrimento e privação por causa da demora, que eu falei anteriormente, da chegada das balsas. Hoje temos 8,5 milhões de litros dentro do Acre e amanhã chegará mais uma balsa. Devemos ter uma fase, daqui uns 12 ou 15 dias, de intervalo, e eu pedi autorização da Agência Nacional do Petróleo e da Petrobras Importadora para que o Estado possa importar dois milhões de litros de combustíveis do Peru.”
Tião Viana pediu que o distribuidores dos municípios se unam para que as comunidades não sofram.