A comitiva acreana participou na tarde desta segunda-feira, 8, da mesa de discussões sobre o Plano de Recuperação Verde da Amazônia (PRV), do uso da terra.
O evento foi realizado no estande do Consórcio dos Governadores da Amazônia, na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow (Escócia).
O Acre é parte integrante do PRV e possui uma série de estratégias e eixos construído dentro da necessidade de promover mudanças capazes de combater o desmatamento ilegal e reduzir a emissão de CO2 alinhadas com as metas propostas na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).
O evento contou com a presença dos membros da diretoria da Companhia de Desenvolvimento dos Serviços Ambientais (CDSA), Leonardo Carvalho e Rosangela Benjamim, a assessora técnica de projeto, Esmeralda Queiróz de Araújo e do chefe do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Dapbio/Semapi), Adriano Alex do Rosário.
O plano prevê estratégias de transição para uma economia verde para a região Amazônica, que seja compatível com o combate às desigualdades, com a geração de emprego e renda e com o crescimento econômico sustentável inspiradas nas melhores práticas internacionais respeitando as particularidades de cada região.
A execução do PRV se dará por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC) e a Companhia de Desenvolvimento dos Serviços Ambientais (CDSA), para desenvolvimento de iniciativas previstas no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) voltado para o agronegócio com foco na cadeia produtiva da fruticultura, a exemplo do açaí e da piscicultura.
O PRV conta com a contrapartida de R$ 100 milhões de fundos públicos a serem divididos entre os noves Estados que compõem a Amazônia Legal.
Além disso, o Estado possui ações vinculadas com os demais que compõem a Amazônia.
O objetivo é que se unam para desenvolver uma plataforma integrada de negócios amazônicos, baseados em bioeconomia, entre outras iniciativas.