Teatro, dança, música, artes plásticas e audiovisual fazem parte de um mesmo projeto: o Gameleira Cultural. O início de sua etapa foi nesta quinta-feira, 6, a partir das 10 horas, nas escolas Escola José Potyguara, no Calafate, Escola Anice Dib Jatene, no Bairro da Paz e Francisca Oiticica, no Bahia Nova.
A iniciativa, que se estende até dia 14 deste mês, tem como objetivo promover a circulação de eventos e produtos artístico-culturais nas escolas da rede pública de ensino, bairros e comunidades da capital.
Com realização da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), do governo do Estado, a Federação de Teatro (FETAC), a Associação dos Músicos (AMAC) e a Associação de Dança (ASDAC), o Gameleira Cultural integra o convênio Jamaxi Cultural, ação entre os governos estadual e o federal, por meio do Ministério da Cultura (Minc), e da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
O valor para o projeto é de mais de R$ 604 mil. Em 2016, foi realizada sua primeira etapa incluindo onze eventos no montante de mais de R$ 229 mil. A abertura do Gameleira Cultural ocorreu nas escolas Raimunda da Silva Pará e André Maria Ficarelli, da Cidade do Povo com apresentações de música, teatro e artes visuais. Uma das atrações foi o espetáculo A Manina e o Palhaço e Seu Bima e Banda Uirapuru.
Para segunda a etapa, a programação envolve a circulação de 18 eventos, ocupando 13 escolas, além do CEU das Artes. Serão beneficiados onze bairros da capital com uma cartela de espetáculos de teatro e dança, shows musicais, exposição de artes plásticas e exibição de filmes, somando noventa apresentações. O recurso é no valor de mais de R$ 375 mil.
Uma das metas do projeto é acessar um público médio geral de dez mil pessoas entre alunos e público em geral.
Para a presidente da FEM, Karla Martins, a segunda etapa irá proporcionar aos alunos, comunidade escolar e dos bairros uma vivência e experiência em todas as expressões artísticas.
“Esse contato com o fazer artístico é muito importante para a formação do ser humano. Promover esses eventos nas escolas é uma forma de estimular cidadãos a consumirem arte. É inegável esse valor. Os alunos ganham a oportunidade de estar perto dos artistas, de interagir, agregando e criando uma rotina estimulante para o aprendizado”, disse.
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento dos sistemas nacional e estadual de cultura, contribuindo para o cumprimento das metas dos planos de cultura.
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