A diversidade étnica acreana impulsiona uma verdadeira revolução cultural no estado, que somente neste ano será palco de 43 festivais indígenas.
Durante o fim de semana, três eventos simultâneos: Mariri Yawanawa (Aldeia Mutum, Terra Indígena Yawnawa do Rio Gregório), Festa da Aldeia Peredão (TI Katunina/Kaxinawa) e Festival do Povo Katunina (TI Katukina Campinas). Todos contam com o apoio do governo do Estado.
Nos últimos anos, o governo do Acre mudou seu plano de turismo aliado ao desenvolvimento sustentável, saindo um pouco da proposta do ecoturismo e apostando mais no misticismo da floresta, como os geoglifos, o turismo de base comunitária e o fortalecimento de seus festivais indígenas.
“Para se ter uma ideia, em 2013 tínhamos apenas três festivais indígenas sendo realizados em todo o Acre. No ano passado, saltamos para 27 e este ano estão previstos 43, com a participação de turistas nacionais e internacionais, além de contarmos com o apoio do governo do Estado”, destaca a secretária de Turismo e Lazer, Rachel Moreira.
O Acre concentra 16 povos indígenas. De acordo com o assessor de Assuntos Indígenas, Zezinho Yube, o estado é referência em políticas públicas. “Enquanto no restante do país os índios são tidos como ‘problema’, no Acre somos solução e disseminadores do desenvolvimento sustentável.”