O governo do Estado, representado pelo vice-governador Major Rocha, esteve reunido em agenda, na capital federal, com o senador Márcio Bittar e a titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, para tratar sobre o aprimoramento da estrutura de atendimento aos autistas no Acre, com assistência às famílias, recursos para ampliar e expandir vagas em terapias e acelerar os diagnósticos.
Participaram da reunião o senador Sérgio Petecão, o presidente da Família Azul (instituição de apoio ao tratamento do autismo) no Acre, Abrahão Púpio, e o médico Aldemar Mazinho, fundador do Centro de Tratamento de Integração Sensorial (Centrin), nas cidades de Cruzeiro do Sul e Tarauacá.
No encontro, marcado pelo senador Márcio Bittar a pedido do Major Rocha, Abrahão Púpio e Aldemar Mazinho apresentaram à ministra Damares os problemas enfrentados no acesso aos direitos previstos em lei, como vagas em terapias necessárias e diagnóstico célere na rede pública, entre outros.
Damares Alves e Márcio Bittar, que é o relator do Orçamento da União, comprometeram-se em alocar e executar recursos para aumentar o número de famílias atendidas, além de promover a expansão do Centrin para outros municípios acreanos. A ministra garantiu ainda que virá ao Acre conhecer pessoalmente a entidade nas cidades de Cruzeiro do Sul e Tarauacá.
“É de interesse do governo do Estado estruturar e garantir os direitos dos portadores de autismo e de seus familiares. O Centrin tem realizado um excelente trabalho no tratamento dos autistas e na assistência às famílias e é nosso dever, como governantes e parlamentares, garantir que esse trabalho seja fortalecido cada vez mais”, enfatizou Major Rocha.
Ainda nesta quinta-feira, 4, a pedido da ministra Damares Alves, Abrahão Púpio e Aldemar Mazinho participam de uma reunião com a equipe de Políticas Temáticas da Pessoa com Deficiência para debater o assunto.
“Estou muito otimista com a possibilidade real de termos diagnósticos mais céleres e terapias especializadas às famílias de autistas acreanos, cuja maioria é constituída de pessoas pobres, centenas vivendo de Bolsa Família e BPC do INSS, e outras nem isso têm. Há também muitas mães solteiras, que sequer conseguem trabalhar, cuidando de seus filhos”, relatou o presidente da Família Azul.