As mudanças climáticas estão em pauta no mundo inteiro. As discussões chamam atenção para a Floresta Amazônica, a maior reserva de biodiversidade do mundo.
O Acre é um dos estados que compõem o bioma, que além do Brasil passa pela Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Na região de tríplice fronteira, em que o Acre é vizinho da Bolívia e do Peru, os governos estaduais e federais se uniram à sociedade civil para construir soluções conjuntas a fim de solucionar os problemas comuns.
Foi daí que surgiu a iniciativa MAP (Madre de Díos, Acre e Pando), que desde sua primeira edição discute os efeitos das mudanças climáticas na região de fronteira.
Pela décima vez, representantes do governo, de organizações não governamentais e da sociedade civil estarão reunidos para discutir novos caminhos para adaptação e resiliência a eventos extremos climáticos na região de fronteira, do dia 9 a 11 de novembro, no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac).
O governo do Acre apoia a iniciativa, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
“O MAP é um movimento social muito mais que institucional. Contamos com a participação de cidadãos livres que querem atuar na defesa dos direitos econômicos, ambientais, sociais e culturais das populações regionais”, afirmou a diretora técnica da Sema, Vera Reis.
A abertura do evento, que será realizada dia 9, às 19h30, contará com a presença do senador Jorge Viana e da ambientalista Marina Silva. As inscrições para participar serão realizadas até o dia da abertura, por meio da página www.ufac.br/map.