O frigorífico de abate de bovinos de Tarauacá é gerido pela Cooperativa de Agricultores e Pecuaristas de Tarauacá (Coopapec) e mantém o selo de inspeção estadual por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf). Assim como ele, todos os demais abatedouros só podem funcionar se estiverem adequados às normas do instituto, que se submete a portarias do Ministério da Agricultura.
Segundo o presidente administrativo da Coopapec, José Fábio Maia, 14 funcionários trabalham diretamente no estabelecimento e a média de abates chega a 20 por dia. Cerca de 40 cooperados, entre produtores do município, dos ramais e ribeirinhos, são atendidos pelo frigorífico, que presta o serviço e distribui a carne para o comércio.
As taxas de abate são variáveis, haja vista que há um valor para o pecuarista cooperado e outro para o restante da comunidade. Todos os equipamentos também são submetidos à regulamentação exigida pelo Ministério para garantir a segurança do consumidor.
Uma das exigências do Idaf em todos os frigoríficos é a Guia de Trânsito Animal (GTA). Toda a movimentação dos rebanhos no estado é acompanhada pelo sistema, que registra as guias emitidas pelo produtor. “Sempre frisamos que nenhum frigorífico pode receber animais para o abate sem que o produtor porte a GTA. Esse monitoramento pode ser feito a qualquer momento pelo próprio sistema do Idaf”, explicou o diretor-presidente da instituição, Mamed Dankar.