O Gabinete Integrado de Gerenciamento de Crises no Estado (GIGC) reuniu nesta terça-feira, 2, os oficiais do Corpo de Bombeiros. A atividade visa explicar detalhadamente como funciona o novo procedimento a ser utilizado em situações extremas.
O GIGC padroniza ações em casos como o da explosão de cilindros no bairro Manoel Julião, em maio de 2014, e do assalto à lotérica no Centro de Rio Branco, em outubro de 2013.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) está montando as equipes de gerentes de crises, negociadores e também de assessoramento nos setores de inteligência, comunicação social, jurídica, além de prestadores de serviços públicos. Esses agentes vão atuar em situações de crise no âmbito da segurança.
“Só tenho a agradecer e elogiar essa iniciativa, pois desde a existência da nossa corporação há a necessidade de um mecanismo assim para auxiliar nosso trabalho em situações desse tipo”, destacou o tenente-coronel Costa, comandante de Interior do Corpo de Bombeiros.
Conforme o decreto estadual nº 2.287/2015, o GIGC detém total autonomia para a tomada de decisões em situações de crise que envolvam presídios, sequestros, assaltos com reféns ou tentativas de suicídio. “A gente espera nunca ter que usar mecanismos como o Gabinete de Crise, mas no dia que for necessário, as equipes têm que estar prontas”, explicou o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Ricardo Brandão.